domingo, 27 de julho de 2008

O Princípio do vagar (tríptico)


Prólogo
Nestes primeiros dias de descanso, de descanso relativo, digo eu, estava a dar uma vista de olhos num qualquer relatório e lembrei-me como têm sido estes últimos dias, os do princípio do vagar, aqueles em que ainda não temos o relógio biológico ainda bem afinado. E depois ainda podemos olhar para o fim como uma hipótese longínqua
É nestes dias que o relax mais puro sabe ainda melhor.
Não seria má ideia poder ter mais alguns dias assim, não seria não senhora.


Abelhinha I - Momentos celtas

Nem sempre as más acções são más acções. Claro que sim, são sempre más acções, mas há as más que vêm por bem.
Pessoalmente, sinto-me na obrigação moral de beijar a Abelhinha mesmo no meio dos beiços.

Todos os “refugiados” gostam de ser bem recebidos, de uma forma ou de outra.
Uns vão e vêm, outros vão ficar, mas os três se sentem em casa.

Passeios, praias, banzais e kamikazes, famílias, amigos, gastronomias, viagens…
Em plena tertúlia robertiana, já com os ovnis, as gruas e a lua como testemunhas (por vezes o Corneta, rouco, e o Stupid Dog também se manifestavam), entre uma escovadela de dentes ou outra, com cloro, para melhorar o sorriso, se estreitaram laços.
E sempre a música, de um lado para o outro.

E calor, claro, do bom e do melhor. Quanto mais melhor. Exactamente à medida.

Amigos vão e vêm.
Tal como outros já têm ficado, estes ficaram como irmãos.
Com promessas de futuros encontros, vamos lá ver onde é que os Jogos Olímpicos nos levam.
Hasta, comandante.

Nunca tinha passado uns dias assim. Muito bons mesmo.
Acho que tenho mesmo a obrigação moral de beijar a Abelhinha.



Abelhinha II - Socius

Quem souber escrever sem erros e cozinhar e seja no mínimo despachado, organizado e goste de estrelas, está safo, está aprovado. Até ver, são estes os mínimos, é muito natural que surjam mais.
Não que não se pudesse aparecer como um exemplar do movimento Rastafari, com piercings e tudo à mistura, em tudo quanto é cm2 de pele, mas não é conveniente; digamos que assim dá menos trabalho, estamos mais “apresentáveis”, digo eu, mais mosca menos mosca.
Com todos os outros já encaminhados, faltava mesmo o aval da madrinha da saúde e o do padrinho TIC, cordialmente concedidos em agradáveis mettings gastronómicos.
O resto, o resto vai correr tudo bem, vais ver.

(Abelhinha, apruma-te!)



Abelhinha III – O Lacrau


Epílogo
Sabe-se que vão numa Peregrinação Raiana Anti-Lixa, beber umas gotas de hidromel, ao luar celta.

Um comentário:

Trovador disse...

Espero não ter dado nenhum erro.