sábado, 29 de setembro de 2007

Robywood

Isto é que é mesmo fodido.

Agaaarró!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

NGC 6302, Bug Nebula



Não se vê, mas sabe-lo bem.
Marcaste-me bem e fundo.
Não o esperava. Pelo menos para já.
Quero marcar-te assim.
Pelo menos.


Pasmem-se

Pois se pensavam que era lenda, aqui está: a telefonia mais feia de que há notícia.
Dizia também a lenda que, em tempos, se juntou um grupo de amigos e tiveram de encomendar uns frangos.

domingo, 23 de setembro de 2007

Canção do Engate

tu estás livre e eu estou livre e há uma noite para passar porque não vamos unidos porque não vamos ficar na aventura dos sentidos tu estás só e eu mais só estou que tu tens o meu olhar tens a minha mão aberta à espera de se fechar nessa tua mão deserta vem que o amor não é o tempo nem é o tempo que o faz vem que o amor é o momento em que eu me dou em que te dás tu que buscas companhia e eu que busco quem quiser ser o fim desta energia ser um corpo de prazer ser o fim de mais um dia tu continuas à espera do melhor que já não vem e a esperança foi encontrada antes de ti por alguém e eu sou melhor que nada

É de amigo...

Há quem vá para ver as motas.
Há quem vá para tirar fotos às brasas que por lá andam.
Há quem fique a "torrar" ao sol do Estoril porque se lembrou dos amigos.
Há quem tenha feito tudo isto.

sábado, 22 de setembro de 2007

Porque será que te imagino assim?


Já não falta muito...



Porra, qualquer dia estamos "espetados" nas 866. Mil.

Ou será que já passámos?

sábado, 15 de setembro de 2007

Santa Ignorância


Espantem-se com esta notícia.
Quando alguém pensa que no Alentejo só se descansa à sombra de um chaparro, é ignorante, só pode. Esses seres autóctones sempre foram mais evoluídos do que a maioria da mamiferagem pensa. Agora já se vão convencendo, mas demoraram uns anos valentes.
São também esses seres dotados desta dose de ignorância que fazem circular nesta aldeia global, um certo anexo que publicita uma marca, pouco conhecida, de pastilhas elásticas “KonaCreme”. Já vos deve ter chegado à vossa caixa de e-mail.
E aí reside essa ignorância.
Não sabem (vê-se logo) que a planta que empresta os seus componentes para a elaboração deste produto é fruto de um apuramento de estirpes variadas.
Comummente conhecida como Pachachoila (pachacha realis, uma flor da família das Papaveraceae), representa o conhecimento transmitido através de gerações e gerações de cultivadores, em que a intenção final é obter o melhor que nos oferece a natureza, utilizando sempre métodos e técnicas naturais.
E é no Alentejo que se preservam estes métodos e se consegue esta qualidade apurada, tal como se observa na foto.
Ultimamente têm sido descobertos outros exemplares, oriundos das zonas mais iluminadas de alguns grandes centros urbanos, que se crê, no seio da comunidade científica que estuda este fenómeno biológico, serem também fruto de uma tentativa de apuramento de raça, nalguns casos de superior qualidade, mas são casos isolados, chegando até a ser associados a lendas e mistérios como os das sereias, pelo prazer que se sente aquando da sua degustação.


Erro OrCÚgráfico



Podiam, ao menos, tentar escrever as coisas como devem de ser.
Por acaso até foi p'rás nalgas...
Doíam, mas já passou.

O Efeito "Torradeira"

Era uma vez um mamífero que andava “com as ventas cheias de esterco” e queria aplicar o Factor SPAC (Saltar Para A Cueca) numa mamífera. Acontece que esse mamífero conseguiu, nem sabe muito bem como, arranjar dois bilhetes para um concerto.Telefonou à mamífera, convidou-a para jantar num restaurante daqueles que não servem só hambúrgueres de plástico, daqueles que têm velas e tudo, foi buscá-la a casa, de “Estrela”, um clássico, mas afinado (sim, porque de carros percebe ele) e, depois de meia dúzia de copos de vinho, verbalizou o seu cio, dizendo-lhe - Tenho aqui dois bilhetes para um concerto. – acenando-lhe com os ditos. – ‘Tá bem, vamos. – anuiu a casta donzela, depois de se inteirar dos pormenores. – Olha – atalhou o galã – por falar em concerto, vamos dar uma queca. – revirando já os olhos e o lábio superior, ao mesmo tempo que emitia grunhidos, tornando quase imperceptíveis estas palavras.
O final ainda não se sabe, mas devem ter fumado um cigarrinho.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Robywood

Ena Pá 2000 - Marilu

O Snack do Roberto

Pegue num biscoito salgado.
Cubra com um pedaço de queijo ou manteiga.
Coloque por cima um camarãozinho do Roberto.
Leve para aquecer, assim o queijo ou a manteiga
derrete e o Roberto desperta.
Agora é só saborear e aguardar a surpresa.

domingo, 2 de setembro de 2007

Gude bái, férias

Nunca tinha tido umas férias como as deste ano. Nunca.
Foram um misto de trabalho, puro lazer e divertimento e de total descanso, na melhor companhia. É claro que a(s) pessoa(s) que tive à minha volta contribuiu(ram) para que isso acontecesse.
Gozei este ano umas férias fora do normal a que estava habituado, onde, na maioria das vezes, não tinha aquele tempo para realmente descansar e fazer aquilo que me dava na realíssima telha.
Hoje (data da postagem) é para mim, tal como para muita gente, o último dia oficial de descanso, o que nos traz alguma nostalgia, mas pronto, p'ró ano há mais. Estou certo que cada vez serão melhor.
Não estou triste, estou nostálgico, porque nunca tinha tido umas férias como as deste ano. Nunca.

A insustentável subtileza da dor de cabeça

Há já alguns dias que ando preguiçosa. Busco as razões para tal fenómeno, mas, por preguiça, afasto-me de pensamentos mais elaborados e continuo a fluir na maravilhosa tentação preguiçal. Assim tem sido.
Passeando-me por este internético local deu-me, assim sem mais, uma incontrolável vontade de contribuir com mais uma das minhas opiniões.
Lembram-se que quase vos prometi abrir, por aqui, um espacito onde poderia dar voz às minhas considerações sobre a maravilhosa arte de ser gaja? Ora então cá vai.
Diz-se por aí, à boca cheia, que as dores de cabeça que nos atormentam a vida são fingidas e excessivamente frequentes. Ora, ora... Fingidas? Nada disso! A verdade é dura, mas parece-me que está na hora de a explicar ao mundo. Porque será que nos damos ao trabalho de fingir uma situação que não existe e, ainda por cima, pelo menos uma vez por semana? É fácil!!! É mesmo!!!
Simpáticos entes do género oposto, a verdade é única e absoluta.
A razão da nossa dor é a vossa incapacidade, quase inata, de serem consistentes tanto nos actos como nas palavras.
Mandamo-vos para o trabalho de banho tomado, barba feita, pele hidratada, perfumados, barriguinha cheia dos mais variados petiscos e com aquele beijo molhado e prometedor dado mesmo à saída.
Até aqui tudo perfeito.
As horas passadas no nosso emprego (sim, porque nós também trabalhamos) teimam em correr de forma lenta e dolorosa. Esperamos aquela mensagem que nos faça lembrar os tórridos minutos da noite anterior e a dita tarda em aparecer. Por fim, furiosas com a espera, decidimo-nos por vos enviar aquela frase lapidar que só os dois conhecem e aguardamos a resposta. Cento e vinte e três minutos depois, eis que a desejada aparece. E o que diz? "Para mim, também, foi bom". O quê? Bom?? É só isto que têm para nos dizer?
Decidimos desculpar a coisa. Provavelmente está enterrado em papelada ou está em alguma reunião com o Director e a respectiva secretária que, só por acaso, é um mulherão.
Esperamos, em casa, a entrada triunfal de alguém que, a esta altura dos acontecimentos, já percebeu o erro que cometeu.
E eis que chegam...
Suados e sem aquele cheirinho a perfume. Desculpam-se pelo atraso alegando a incompetência do chefe. E como se não bastasse, perguntam pelo jantar.
O jantar? Qual jantar?? (E nós à espera que nos levassem a jantar fora para se redimirem do seu erro.)
Inventamos umas batatas fritas com ovos estrelados e salsichas e empanturramo-nos para aliviarmos o amuo.
Sentamo-nos no sofá dispostas a ver mais um capítulo da telenovela e, invariavelmente, somos presenteadas com a mudança sistemática de canal.
Deitamo-nos, sós, para vos dar o previlégio de verem o que querem e durante o tempo que querem.
Adormecemos, ou então, deixamo-nos embalar por aquela sensação de meio cá meio lá.
Estamos nisto quando sentimos aquela patorra a subir pela perna.
Ai agora? Pois, agora não nos apetece. Agora querem, não é? Pois, agora não nos apetece. Andaram o dia inteiro a ignorar-nos e agora é que se lembram? Pois, agora não nos apetece. Andaram o dia inteiro sem nos lembrar o quão somos maravilhosas, lindas, boas, enfim... e agora esperam o quê? Pois, agora não!!!
E pimba...
"Dói-me a cabeça. Acabei de tomar um comprimido e quero ver se isto me passa."
E por via das dúvidas, não seja o caso de não termos sido entendidas, sussurramos um "Até amanhã" definitivo e cruel.
Fingidas??? Nada disso. São, apenas, o reflexo da vossa inconsistência.

sábado, 1 de setembro de 2007

Camarinha do Zêzere

Tenho amigos. Fico muito feliz por isso.
Sou de trato fácil. Penso eu, sem falsas modéstias.
E vendo bem as coisas até é bom porque, de alguma forma, este sentimento nos induz a sermos assim realmente, embora se tenham de salvaguardar as devidas excepções.
Por isso sei que tenho amigos. Amigos dos mais variados géneros e para os mais variados fins. Sim porque não são todos iguais.
Mas gostaria de destacar um que fiz há coisa de uns sete anos, desde que me mudei para onde resido actualmente. Conhecemo-nos por imposição profissional e essa amizade “saltou” para as vivências extra-profissionais, crescendo e reforçando-se cada vez mais com o passar do tempo.
Num destes dias, dei por mim a pensar nisto e cheguei à conclusão que a nossa relação é quase familiar: para ele, eu sou o seu irmão que nunca teve (mais novo) e para mim ele é o irmão mais velho que não tenho. Com todas as “obrigações e requisitos” que cada posição exige a cada um, em função do outro.
Por já termos passado juntos, durante todo este tempo, por várias situações, apertões, confissões, alcatrões, garrafões e outras tentações, a grande maioria delas, boa, acho que é mesmo isto. Somos quase, quase irmãos.
A última situação não aconteceu há muito e foi agradavelmente delirante.
Estava em minha casa, acompanhado por este amigo e a minha camarada de insónias, numa das muitas tertúlias que lá tenho o enorme prazer de organizar, com uma bebida por companhia, a discutir a solução para todos os males do Mundo, quando decidimos, por um qualquer motivo, pedir a opinião de determinado assunto ao Roberto. Sabíamos de antemão que este meu conviva tinha cortado relações com o Roberto (as conversas entre eles deixavam o meu amigo mole e sem sensibilidade), mas pronto falámos só nós.
Ainda lhe pedimos a opinião umas quantas vezes, e o meu amigo nada, nem lhe dirigia a palavra, nem sim, mas também nem não. Mas como esta história de falar e ouvir, e ouvir e falar tem muito que se lhe diga, todos acabámos a noite convencidos que tínhamos tido um trabalhão, mas conseguimos encontrar a solução para alguns dos males, o que nos deixou extremamente alegres, contentes e com a sensação de dever cumprido.
Até que o meu amigo decidiu involuntariamente adoptar, por outras vias, alguns dos raciocínios vaticinados pelo Roberto, o que o deixou também muito feliz.
Como não conseguimos resolver tudo, p'rá próxima vamo-nos dedicar a outro assunto. Talvez possamos ver o que podemos fazer pelos nossos políticos.