sábado, 1 de março de 2008

Fases da Lua

Andava eu aliciado nos pensamentos que habitualmente inspiro deste universo virtual, quando li um artigo que desenvolvia um interessante tema sobre “Atitudes Indesejáveis do Sexo Oposto” e me ocorreu “Epá, mas de que atitudes indesejáveis no sexo feminino é que eu me posso “queixar”? Agora? Nenhumas! Isso é que é valioso!...”.
É um tema pertinente, sem dúvida, e que pode sempre configurar uma “guerra” constante entre os envolvidos, mas em particular e muito felizmente, não padeço desse mal. Já.
Já, mesmo!
Foram “fantasmas” que já me assombraram, mas que consegui “exorcizar”, sem recurso a medidas do âmbito do paranormal.
Os hábitos de higiene e alimentação, de lazer, de organização de arrumação, de relacionamento social e familiar, etc., já não são para mim motivo de “dor de cabeça”. Felizmente.
Não me encontrando abrangido por essa larga percentagem de “guerrilheiros”, o que pretendo manter por tempo ilimitado, para sempre, decidi mesmo assim dar o meu humilde contributo à causa.
Julgo ser um processo fácil, com dois caminhos possíveis: ou se alteram as práticas, em parte ou no seu todo, ou se muda de parceiro. Pode considerar-se também uma eventual terceira hipótese, que passa pela combinação equilibrada deste dois factores.
Em tempos idos, o que me enfadava solenemente, aparte de questões mais terrenas como qualquer um dos hábitos atrás referidos, que nunca me chatearem muito, era a abstinência sexual. Isso é que a mim me fodia solenemente o sentido. Cheguei quase a transformar-me em astrónomo. Já sabia, quase de trás para a frente, as fases da lua, de tanto lhe relatar as noites que passava em branco.
"Aqui não! Olha as pessoas, deslargaaaa-mee!..." e “Ah, hoje tenho trabalho a fazer e preciso de estar concentrada.” ou “Ah e tal, estou maçada, já é tarde e preciso dormir.” ou ainda “Olha, apareceu-me o período. Mas que chatice, querido.” (“”Querido”, o caralho!...”, pensava eu) e a mais banalizada “Ai, dói-me tanto a cabeça!...” estas são as desculpas mais comuns.
Se fosse uma vez ou outra a malta até engolia, como começa por acontecer ao princípio, mas a frequência faz sempre duvidar da veracidade da coisa.
Para refutar os "recursos" mais utilizados, a dor de cabeça ou o período menstrual, já foi encontrada solução:

Aquela noite, prevendo que seria mais uma vez evitado pela esposa, o marido tomou uma decisão: foi para a casa de banho, tomou um banho demorado e, minutos depois, apareceu nu no quarto.
Ao aperceber-se do marido nu e perfumado, ela deixou cair a revista que estava a ler e disse:
- Ai, amor... Estou com uma dor de cabeça terrível!...
Nesse momento, ela olhou melhor para o marido e viu que tinha o pénis totalmente coberto de um pó branco. Surpresa, ela pergunta:
- O que é isto, amor?
Ele responde:
- Aspirina em pó, querida. Queres via oral, ou em supositório?

Um comentário:

Trovador disse...

Post scriptum
Ainda sei as fases da lua.
Outros “fantasmas” lhe confesso agora.
Vou “exorcizá-los” sem “guerras” ou “abstinências”.