domingo, 9 de março de 2008

A Páscoa aproxima-se. Têm programa?

Estamos a chegar a uma altura de descanso. De algum descanso. De lazer até.
Podemos muito bem aproveitar este tempo para “carregar baterias”, ficando simplesmente no aconchego do lar, sem fazer puto, ou dando uns passeios, sair do meio onde habitualmente “giramos”, para mudar de ares. Podemos até encontrar forma de conjugar as duas hipóteses que, na minha modesta opinião, é o melhor, e é o que estou a pensar fazer.
A Páscoa aproxima-se. Já têm algum programa em mente?
Aqui vos deixo uma pequena história, para relaxar, se for caso disso.
Caricata e surreal, é claro.

Era uma vez (que é assim que começam todas as histórias), dizia, era uma vez quatro amigos. Quatro não, cinco!
O nome dos quatro é irrelevante para a história, mas o quinto chamava-se Mariszéi.
Mariszéi era uma cadela, uma cadela sem marca registada, era uma “dog street”, pronto. Era pertença de dois dos quatro amigos, mas todos, de uma forma ou de outra, gostavam do bicho. De pêlo lustroso e muito desorientada, era até espantadiça.
Certa vez, combinam-se os quatro, pronto, os cinco, e fazem uma viagem, coisa pouca. Vão passear à Aldeia Grande. Fénix, à Aldeia Grande.
Por lá andaram, às voltas, metendo o nariz em tudo aquilo que se lembravam.
Num dos dias de lazer, enquanto rematavam o almoço com um café e uma Água das Pedras, estupidamente gelada, diz um deles “Epá, que merda é esta? Esta merda é grande com’os tomates. Feito de pedra e tudo. Esta merda serve p’ra quê?” e todos olharam para o imponente monumento, o Aqueduto das Águas Livres.
“É o Aqueduto das Águas Livres! Dá-nos de beber já há muito tempo. Sofreu obras várias e agora está aberto ao público, outra vez.” responde um nativo, na sua língua, magistralmente traduzido por um dos comparsas.
Ora, não demorou nada que não tivessem os cinco lá em cima, os quatro e a Mariszéi, a cadela “dog street”.
“Eh lá, esta porra é alta! Isto é que é uma paisagem. Olhem esta vista! Disto não há lá na nossa aldeia.” exclamavam, enlevados com o que viam.
Nisto, ao pousar para uma foto, com a Mariszéi ao colo e com direito a foto, fez-se notar o efeito gaseificado da água num dos viajantes, que lhe provocou um troante arroto, ao qual todos responderam com a saudação alienígena habitual, para evitar a “contra senha”.
Além de ter rachado uma porta com já não sei quantos séculos, a Mariszéi, espantadiça e vítima da onda de choque provocada pela ventosidade, atirou-se de lá de cima, lançando-se ao precipício e a uma morte certa.
Aquilo é que foi um desatino de alarido.
Eis senão quando aparece, inesperadamente, o Supercão, personagem que, até ao momento, se julgava pertencer ao imaginário infantil, e salva a Mariszéi de um fim triste e chocante.
E pronto, depois de um valente susto, um final feliz para todos.
Até para a Mariszéi, que aproveitou o tempo que os amigos se demoraram a recompor, para “agradecer” o salvamento, de uma forma mais íntima.
Bem, um dos amigos, prático em matéria de portas, comprometeu-se em reparar os danos materiais.

Um comentário:

Anônimo disse...

daaaaasssssssssssss qué de cruche..E eu que sou de santarem??Daassssssss tambem.Eu pensava que ia sair daqui alguma coisa...